Segundo a Cetesb, de 175 praias monitoradas, 29 estão impróprias para banho. A maioria delas encontra-se em São Sebastião; confira a lista
Segundo o novo relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), de 26/12, o número de praias impróprias para banho do litoral paulista passou de 18 para 29. O número representa 16,57% do total.
As praias inadequadas para uso estão sinalizadas com bandeira vermelha e a palavra imprópria. A maioria delas encontra-se em São Sebastião.
Veja os destinos que devem ser evitados para se aproveitar as férias com tranquilidade e segurança.
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Praias impróprias para banho
Ubatuba
- Rio Itambuca, Itaguá e Lázaro
Caraguatatuba
- Centro
São Sebastião
- São Francisco, Cigarras, Arrastão, Pontal da Cruz, Deserta, Porto Grande e Preta do Norte
Ilhabela
- Itaquanduba, Itaguaçu, Portinho, Feiticeira e Praia do Julião
Guarujá
- Perequê
Santos
- Ponta da Praia, Aparecida, Embaré, Boqueirão, Gonzaga e José Menino – R. Olavo Bilac
São Vicente
- Milionários e Gonzaguinha
Praia Grande
- Aviação, Vila Mirim e Maracanã
Mongaguá
- Vera Cruz
A próxima atualização de Cetesb será no dia 2 de janeiro. A qualidade das praias pode ser verificada no Mapa de Qualidade das Praias (clique aqui).
Avaliação de balneabilidade
Todos os finais de semana são coletadas amostras de água do mar das praias do Estado de São Paulo. Essas amostras são enviadas aos laboratórios da Cetesb, onde são realizadas as análises microbiológicas que fazem a contagem da concentração de bactérias fecais presentes na água. A avaliação da balneabilidade das praias utiliza critérios objetivos, baseados em indicadores microbiológicos que são monitorados. Os valores das concentrações desses indicadores são comparados aos padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar se a qualidade das águas está adequada ou não, ao banho de mar.
Mas, quais doenças podem ser contraídas no banhos de mar caso a praia esteja imprópria? De acordo com o órgão público, os cursos de água contaminados por esgotos domésticos, ao atingirem as águas das praias, podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Estes microrganismos são responsáveis pela transmissão de várias doenças como gastroenterite, hepatite A, cólera e febre tifóide.
Banhistas também podem estar expostos a conjuntivite, otite e doenças das vias respiratórias. A enfermidade mais comum associada à água poluída por esgotos é a gastroenterite, apresentando os seguintes sintomas: enjôo, vômitos, dores de estômago, diarréia, dor de cabeça e febre.
O fato da praia estar imprópria não significa que todas as pessoas que se banharem no local irão contrair alguma dessas doenças.
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